quarta-feira, 29 de agosto de 2012

EEB Bruno Hoeltgebaum promove 8ª Feira Interna de MatemáticaPDFImprimirE-mail
Por EEB Bruno Hoeltgebaum   
Qua, 29 de Agosto de 2012 18:18
A Escola de Educação Básica (EEB) Bruno Hoeltgebaum, de Blumenau, promove nesta quinta-feira, 30, a 8ª Feira Interna de Matemática. Foram classificados 40 trabalhos desenvolvidos pelos alunos de 1ª a 8ª séries para serem expostos na feira. Destes trabalhos cinco serão selecionados para participar da Feira Regional de Matemática, em Ilhota, no dia 28 de setembro.
A Feira estará aberta à visitação pública das 9 horas encerrando às 16 horas, com intervalo para o almoço. Neste projeto estão envolvidos aproximadamente 200 alunos, com o apoio dos demais alunos da unidade escolar.
 A organização do evento está sob a coordenação dos professores de Matemática, Marli Marcon Beez Batti e Roseli Inês Girardi, com a colaboração dos professores Antonio Ivan Bueno, Cristhiane Rahaela H. Santos e Ivanir Terezinha Blasius.
Segundo o diretor da unidade escolar, Ilton Fiebig, desde 2005 a escola tem participado de todas as feiras de matemática, sendo destaque na maioria dos eventos que tem participado.
 “A direção e a coordenação pedagógica têm dado todo o apoio aos professores facilitando o acesso do ensino e aprendizagem nos “misteriosos caminhos” da matemática, fazendo com que os alunos percam o temor por esta disciplina”, destaca o diretor.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


EEB Luiz Delfino participa de Seminário Nacional do Ensino Médio em BrasíliaPDFImprimirE-mail
Por SDR Blumenau   
Ter, 19 de Junho de 2012 18:25
A Escola de Educação Básica (EEB) Luiz Delfino participa, entre os dias 25 e 28 de junho, do Seminário Nacional de Ensino Médio, em Brasília. A representante da escola, professora Andréa Aparecida Schmitz, apresentará o projeto Pré-História no Brasil, desenvolvido de forma interdisciplinar sob o tema Escola e Moradia, durante o primeiro bimestre de 2012, com as turmas do primeiro ano do ensino médio.
O projeto Pré-História no Brasil foi norteado teoricamente pela Proposta Curricular de Santa Catarina e o Caderno Pedagógico Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, que forneceram a relação de conteúdos a serem abordados no decorrer dos três anos do ensino médio e a interdisciplina como possibilidade de estudar um aspecto comum, com diferentes enfoques.
Durante o projeto muitas atividades que buscavam conhecimento sobre a pré-história e sua relação com o presente foram desenvolvidas, entre elas está visita ao cemitério, produção de vídeo, histórias em quadrinhos, teatro e aulas expositivas dialogadas. O fechamento do projeto incluiu a socialização dos trabalhos no dia 22 de abril.
O Seminário Nacional do Ensino Médio vai apresentar, para educadores de todo o Brasil, 80 experiências educativas no ensino médio. Os trabalhos serão apresentados em oficinas que terão quatro eixos temáticos: Ensino Noturno; Educação do Campo; A organização do trabalho pedagógico envolvendo a Dimensão Trabalho e a Educação Profissional no ensino médio e A articulação das dimensões Trabalho, Ciência, Tecnologia e Cultura na organização do Projeto Pedagógico (o projeto da EEB Luiz Delfino está classificado neste eixo temático).
A EEB Luiz Delfino trabalha com o modelo de Ensino Médio Inovador, no qual os alunos recebem aulas diferenciadas da grade curricular normal, além de frequentarem, por três dias, as aulas em dois turnos. As disciplinas de português, inglês, matemática, história e geografia tiveram aulas acrescidas.
Os alunos ainda participam de aulas da grade “Ação e Inserção Social”, com as disciplinas de teatro, empreendedorismo, informática e futsal/vôlei. A Escola realiza encontros semanais de planejamento com os professores que, em conjunto, definem os eixos de trabalho e as atividades possíveis de serem desenvolvidas com o tema.
Outras informações com Andréa Aparecida Schmitz ou Cláudia Aparecida Morais, pelo telefone             (47) 3326-1274       ou 3326-5034.

quarta-feira, 11 de abril de 2012


Laptops em sala de aula podem fazer a diferença - mas não exatamente do modo que você imagina

O OLPC (One Laptop Per Child) tem como objetivo levar laptops baratos para escolas de todo o mundo – inclusive no Brasil, com o programa Um Computador por Aluno – a fim de auxiliar na educação de crianças. Disso você já sabe. Mas qual é o impacto real do projeto? Muitos tentaram medir isto, mas finalmente surgiu um estudo grande que compara escolas com o laptop XO na sala de aula a escolas em geral. O resultado:
Basicamente, o impacto é restrito: em escolas com OLPC, os alunos não se saem melhor em testes de idioma e matemática; não estão faltando menos por causa do computador; nem mudaram hábitos de leitura e lição de casa. O que mudou: eles ficaram mais espertos – ganharam mais habilidades cognitivas, como você vê a seguir.
O estudo do IADB foi realizado no Peru, um dos países que adotou mais fortemente o OLPC no ensino. Participaram do estudo 319 escolas em pequenas comunidades pobres. Elas foram divididas em dois grupos: no primeiro só entram escolas com OLPC; enquanto o segundo grupo representa escolas em geral (algumas com OLPC, a maioria sem).
Os pesquisadores aplicaram testes em 15 alunos de cada escola, escolhidos aleatoriamente. São dois tipos de teste: um mede o nível de idioma (espanhol) e matemática; e o outro mede habilidades cognitivas, como raciocínio abstrato, fluência verbal e velocidade de processamento mental.

Resultados e problemas

O teste de rendimento acadêmico, do que se espera aprender na escola, decepcionou: “não há efeitos estatisticamente significantes em Matemática e Linguagem” no grupo que usa OLPC, dizem os pesquisadores. Eles lembram que não há um modelo pedagógico ligando o OLPC aos objetivos de ensino das escolas. Ou seja, o software que acompanha o laptop não tem a ver (diretamente) com o currículo de ensino – aí fica difícil pro laptop ajudar no rendimento acadêmico.
Os testes de habilidade cognitiva, no entanto, foram positivos: escolas com OLPC se deram bem melhor nos três testes. “Os resultados sugerem que a maior interação com tecnologia melhorou as habilidades cognitivas em geral”, diz o estudo. E o efeito é grande: é como se, em média, os alunos com OLPC tivessem estudado cinco meses a mais que os alunos em geral. Eles não melhoraram o desempenho escolar, mas ficaram mais espertos.
No entanto, não há efeitos relevantes em número de matrículas, presenças/faltas, tempo de leitura ou de lição de casa. E o rendimento acadêmico não é diferente por causa do OLPC. Por que o efeito é limitado? Os alunos estão usando bastante o OLPC; os professores foram treinados para usar o laptop em sala de aula; e o roubo de equipamentos é mínimo (0,3% dos laptops).
Há dois grandes problemas. Primeiro, a falta de acesso à internet: praticamente nenhuma escola, com OLPC ou sem, tinha acesso à rede – é muito caro porque as escolas são muito isoladas. (Todas as escolas dos dois grupos tinham energia elétrica, no entanto.)
Segundo, o laptop não tem projeto pedagógico: ele deve ser usado em aula, mas não foi pensadopara as aulas. Tanto que os pesquisadores sugerem aos governos unir o laptop ao currículo, não simplesmente colocá-lo nas escolas e esperar a magia acontecer. Algo que eles também sugerem: melhorar a educação investindo no professor, não em equipamento novo.
O OLPC é a base do programa Um Computador por Aluno (UCA). No Brasil, nós já vimos os desafios e benefícios do projeto: ele pode reduzir faltas, aumentar o engajamento e trazer benefícios ao professor. No entanto, é preciso lidar com problemas como roubos e falta de acesso à internet. As escolas de Piraí (RJ) mostram como o UCA pode dar certo, mas ainda não conhecemos um estudo compreensivo para medir o impacto do OLPC no Brasil. [IADB via The Economist via The Vergevaleu, Pedro!]

Acesso: 11 abr 2012